O psicólogo clínico é o profissional que estudou de modo aprofundado o funcionamento mental. Estou capacitado para o compreender a sua forma de pensar, os seus comportamentos, as suas reações, emoções e personalidade.
Posso diagnosticar problemas psicológicos, emocionais e comportamentais, e definir um plano, com base científica, para ultrapassar problemas de ansiedade e depressão, entre outros.
Mas também pode consultar um psicólogo por motivos positivos: pode aprender estratégias para para alcançar os seus objetivos a nível, pessoal , emocional , educacional, vocacional e profissional. O psicólogo é o profissional mais capacitado para promover o seu desenvolvimento pessoal: possui formação superior em áreas como a personalidade, psicologia social, motivação e emoção, pelo que têm a compreensão mais ampla do funcionamento mental. O Psicólogo é o profissional mais seguro para a prática do coaching pois é uma atividade do domínio dos psicólogos, que usa métodos da ciência psicológica. Também está mais protegido, pois a atividade de psicólogo é regulada pela Ordem dos Psicólogos. Muitas vezes existem questões psicológicas subjacentes no coaching, que apenas um psicólogo clínico poderá detetar e intervir. Por exemplo, poderá desejar desenvolver competências com o coaching e estar com sintomas de depressao, mas só um psicólogo clínico tem formação para esse diagnóstico e terapia. Pode consultar um psicólogo mesmo que se sinta bem, para melhorar o seu auto-conhecimento, autoestima e felicidade.
Procurar ajuda é um sinal positivo pois tenho muitas ferramentas úteis para o ajudar numa série de questões, desde a ansiedade à autoestima. Na consulta tem oportunidade de se abrir sobre os seus pensamentos e sentimentos, num ambiente seguro e confidencial. À medida que as consultas vão desenrolando, vai-se sentindo mais confortável para explorar áreas de si ou das suas relações, com as quais se sente infeliz.
Existem motivos fortes para consultar um psicólogo nas seguintes situações:
– Ter pensamentos e imagens mentais negativas, que se intrometem na mente, e das quais não se consegue livrar, sentindo que elas prejudicam a sua vida pessoal e profissional.
-Sentir-se quase sempre ansioso, preocupado, cansado e tenso, como se alguma coisa negativa fosse acontecer e não sabe explicar porquê. Sentir que as preocupações são persistentes e negativas para a vida.
– Encontrar-se mal fisicamente ou ter dores sem uma explicação médica concreta
-Sente mudanças bruscas de humor (por exemplo, triste de manhã, alegre de tarde, triste à noite). Pode ser importante desabafar sobre pensamentos e emoções que o preocupem e ter uma perspectiva profissional da questão.
– As pessoas à sua volta sugerem-lhe que procure ajuda, de forma recorrente. Os nossos amigos ou pessoas mais chegadas poderão ver sinais ou padrões que são difíceis de ver por dentro. Por vezes poderão comentar “Estás bem?”, “passa-se alguma coisa?” , “pareces mais triste”, de maneira frequente. Se isto acontecer muito poderá ser bom seguir o conselho delas.
– Sentir necessidade de falar com alguém neutro e independente; necessidade de desabafar problemas e preocupações pessoais. Necessidade de ser compreendido porque os amigos ou familiares não conseguem ajudar mais.
– Não é feliz ou há sentimentos de tristeza e desesperança por um período prolongado (por mais de alguns meses)
– Ninguém o suporta e é- lhe difícil estabelecer relações cordiais com os outros (evitando relacionamentos pessoais , apesar de os desejar, por exemplo)
-Sente-se sozinho e isolado e gostava de melhorar aptidões sociais e relacionais
-Sente baixa autoestima: acreditar que têm menos valor que as outras pessoas e sentir-se diminuído ou inferior
– Não dorme o suficiente; ter padrões de sono irregulares ou sentir que não dorme o suficiente
– Sente-se sempre cansado ou preocupado.
– Perdeu o interesse por tudo, tem uma sensação de vazio ou está sempre triste.
–Sentir-se desconectado de atividades anteriormente amadas. Afastar-se de situações que lhe costumavam dar prazer. Se o seu café, clubes, encontros com amigos e reuniões de família perderam a alegria anterior, isso pode ser um sinal de que algo está errado; se sentir-se desiludido e acreditar que não há muito propósito ou uma sensação geral de infelicidade, ver um terapeuta pode ajudá-lo a recuperar alguma clareza ou começar numa nova direção.
– Julga que ninguém o compreende e não gostam de si.
– Comete demasiados e contínuos erros na vida.
– É dependente de álcool, drogas, medicamentos, jogo ou comida, mesmo que seja uma dependência mínima. Se pensa em beber ou usar drogas em maior quantidade ou com mais frequência – esses podem ser sinais de que deve entorpecer sentimentos que deveriam ser tratados.
– Sente-se muito nervoso ou perturbado e foge à mínima contrariedade
– É incapaz de tomar uma decisão importante
– Sofreu um trauma ou problema grave ou uma mudança radical na sua vida.
– Sofre de medos e fobias que lhe limitam a liberdade. Sentir-se absorvido com raiva ou tristeza regularmente pode indicar um problema subjacente, mas há outra intensidade a ser procurada: a catastrofização. Quando um desafio imprevisto aparece, você assume imediatamente que o pior cenário ocorrerá? Essa intensa forma de ansiedade, na qual toda preocupação é exagerada e tratada como um resultado realista, pode ser realmente debilitante.
– Pôs em perigo a sua vida ou a dos outros
– Não consegue estabelecer relações amorosas ou sexuais satisfatórias.
– Vê ou ouve coisas que ninguém vê ou interpreta acontecimentos de forma invulgar ou rara
– Qualquer mudança quotidiana faz com que sinta emoções excessivas, como raiva e frustração.
-Sentir que tem comportamentos excessivos, como comer, dormir ou beber excessivo ou falta de outros comportamentos como estar relaxado, feliz ou ocupado com atividades positivas.
Mitos e estereótipos da ida ao psicólogo
Um obstáculo ainda frequente, que faz com que algumas pessoas não consultem um psicólogo, é acreditarem que é um sinal de fraqueza, vulnerabilidade ou que estão “malucas” a ida a um profissional de saúde mental. Na realidade ir a um psicólogo é um sinal de auto-estima porque está a agir no sentido de se melhorar, auto- conhecer ou aprender com um técnico- está a tratar-se bem!
Ser humano é sentir vulnerabilidade- o nosso sistema emocional é feito para nos proteger e dar um sinal de alerta através de emoções positivas. portanto todas as emoções são necessárias (até certo ponto) porque nos indicam o que é preciso fazer ou mudar. Por isso, não é boa ideia avaliar negativamente as emoções– são apenas sinais (muitas vezes automáticas e involuntárias!), ou até um sinal que precisa de ajuda.
Ir ao psicólogo significa que está consciente e lúcido, tal como alguém que procura exercitar-se bem ou comer saudavelmente, ao contrário de um certo estereótipo que “psicólogo é para malucos”.
Outro dos mitos é que algumas pessoas acreditam que vão ficar “presas” à terapia. Não existe qualquer “obrigação” ou contrato ou em ficar ou um número mínimo de sessões, para todas as pessoas. Algumas pessoas podem ter grandes benefícios em duas consultas, mas outras em 6 meses. Poderei sugerir um processo, mas a escolha é sempre sua.
Além destas razões, ir ao Psicólogo pode ser por motivos positivos, como por exemplo aprender princípios de psicologia positiva, melhorar a auto-estima ou em aspectos do desenvolvimento pessoal, que não implicam qualquer tipo de transtorno.
Última Actualização
17-Março- 2021
Para saber mais: